terça-feira, 23 de junho de 2015

#Mundoaocontrário

Já apaguei a porcaria do post a falar do perfume. E já reli grande parte dos arquivos do blogue. E parece-me que isto faz mais sentido para mim do que eu imaginava. Secalhar falei demais no post anterior. Sei lá, secalhar era o que sentia no momento. Acho que a comichãozinha vinha toda do post do perfume. Agora já se foi. E a comichão encolheu. Esta é uma demonstração sintética daquilo que eu sou: ando à volta do mesmo assunto mil anos quando posso resolvê-lo em 3 segundos. Se podia ter apagado o post do perfume sem grandes conversas? Podia! Mas não era a mesma coisa. Nem seria eu concerteza.



domingo, 14 de junho de 2015

É difícil ter tempo para tudo, tudinho

É mesmo difícil. É quase impossível. É esta quase irrisória vidinha que nos passa assim, por entre os dedos, em três dias e nãos nos deixa dar largas a tudo o que um dia sonhámos fazer, criar, amar. Eu gosto de prazos, daquele nervoso miudinho. Juro que gosto. Mas porra fogo, também gosto de não ser obrigada para aquilo ou aqueloutro.  Gosto do meu tempo, do meu ritmo, do meu espaço, de mim para mim. Não adianta dizer que nos últimos tempos tem escasseado... Isto serve para que eu ponha a minha vida em prespectiva, que olhe para dentro, para dentro de mim, das minhas convicções, dos meus objectivos, dos meus dilemas, para dentro dos meus dias e das minhas horas frenéticas em que me limito a seguir o compasso dos outros e me esqueço do meu. Em que me esqueço do quanto gosto de escrever e do quanto gostava de ter um espaço para partilhar a minha escrita. Um espaço com um propósito, um espaço que não se limite a anunciar marcas de perfume, as roupas favoritas ou as últimas tendências da Vogue. Eu quero fazer uma coisa diferente. Eu quero passar para aqui aquilo que eu sou, verdadeiramente. Secalhar a minha ausência desculpa-se com isto: não sou eu que tenho vivido nas palavras do meu blog, é outra qualquer que tenta viver em mim. Eu quero falar de coisas que gosto, que fomentem a discussão, a partilha de conhecimentos. Eu quero falar das minhas idas à praia, das mil e uma novas receitas vegetarianas que já experimentei, eu quero falar dos desvarios da minha vida, e da camisola nova que comprei no sábado passado (como se vocês, queridos leitores, se interessassem muito como isso...). Mas também quero falar de viagens, de passeios culturais, de críticas de cinema, da review a um livro que leia, quero falar em projectos de voluntariado, (quero falar de um projecto de voluntariado que nasce), quero falar sobre corrida, sobre alimentação (no sentido técnico da coisa, ainda que de técnica eu não tenha nada), sobre a minha área de formação, o Direito, dar alguns conselhos legais gerais que talvez ajudem alguém, quero falar sobre as notícias da actualidade, quero escrever crónicas sobre a sociedade, quero falar sobre frases, imagens e sensações que me inspiram, quero falar da emoção de ser mãe (apesar de ainda não o ser), quero falar de psicologia, de família, de afectos, quero falar de conceitos inovadores que surgem no mundo empresarial. Quero fazer disto um espaço que também me enriqueça. Um espaço que eu sinto ser meu, um espaço que me permita aprender mais e usufruir desses conhecimentos.


Daqui para a frente, sou eu e só eu que mora aqui, nestas palavras.


segunda-feira, 16 de março de 2015

sábado, 14 de março de 2015

Last days.

Os últimos dias têm sido de um turbilhão de emoções à flor da pele! Foi na passada quinta-feira que trajei pela primeira vez, foi na passada quinta-feira que me emocionei com as palavras de apoio do meu padrinho de curso, o melhor que podia ter escolhido. Sou apaixonada por aquilo que escolhi fazer na vida e sei que é um privilégio, hoje em dia, poder fazer aquilo de que se gosta. Lutarei sempre na busca infindável por fazer mais e melhor, por investir naquilo que me faz feliz. O traçar da capa permite-nos fazer uma retrospectiva quanto a todos os acontecimentos passados até quase meio do curso. É muito bom aprendermos com os erros, com os nosso próprios erros, sem medo de os olhar de frente. São marcos na vida da gente, marcos que constroem um eu diferente, dia após dia, marcos que determinam quem somos e, sobretudo, quem queremos ser.